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Showing posts from 2012

Abandonando Expectativas

"Deixei de alimentar expectativas para criar oportunidades: Que a primeira morra de fome e a segunda cresça conforme minha dedicação." O que a maioria das pessoas não percebe é que sofrer de ansiedade ou expectativa, não faz a menor diferença para o tempo - ou o destino, como queira. O que desejamos pode ajudar no planejamento diário, mas infelizmente não tem a menor relação com o resultado final. Você pode ter fé, consultar  a astrologia ou horóscopos, ter uma esperança inabalável, mas nada disso será capaz de mudar o que está escrito. A expectativa nos coloca num estágio de congelamento no qual ficamos reféns do resultado final para que possamos prosseguir. E mais: Se o resultado não for o esperado, a decepção pode ainda influenciar por mais tempo o curso natural da vida. Se o tempo gasto com a expectativa fosse utilizado na criação de novas oportunidades, tudo seria diferente. Estaríamos abandonando a letargia da espera, para auxiliarmos o destino com a cr

Aprendendo a Dizer "Não."

A vida segue seu caminho natural  quando aprendemos a dizer "não." Quantas renúncias fazemos a cada dia quando deixamos de manifestar, claramente, nossa vontade? Aceitamos quase que naturalmente as escolhas feitas por pessoas próximas, muitas vezes, para sermos "socialmente aceitos": Uma marca de carro, de aparelho celular, uma grife de roupas, um único lugar para se divertir... Fomos gradualmente programados para fazer parte de um imenso grupo que se move para algum lugar, buscando algo e com um objetivo desconhecido... A vida pode ser mais! Você precisa aprender a dizer "Não!" A forma de posicionamento, a clareza de ideias e o jeito como falamos, se esse conjunto de fatores for harmônico, você pode sim, descobrir o que gosta sem ser obrigado a estar em algum lugar, com várias pessoas e sem um motivo específico. Seria algo tão claro como a explicação de Chicó, personagem de "O Auto da Compadecida" que se justificava sempre

Dia dos Pais - Saudades...

Há mais de 4.000 anos na Babilônia, com um cartão esculpido em argila, Elmesu fez uma homenagem para seu pai. Em 1909, nos EUA, um homem que havia criado sozinho seis filhos depois que sua mulher morreu, também recebeu uma homenagem por sua filha Sonora Louise, que sugeriu a ideia às autoridades. Como símbolo foi escolhida a rosa: vermelha para os pais vivos e branca para os falecidos. O Pai de Jesus se chamava José. Na Itália e em Portugal, a homenagem pelo dia dos pais acontece no dia 19 de março - dia de são José. No Brasil, no segundo domingo do mês de agosto. José é o nome do meu pai! E não deixou de ser o nome dele porque não está mais aqui. Se perpetuou no nome do meu filho. Pai, jamais imaginaria que fosse tão difícil te escrever depois de tanto tempo sem você por aqui! Dizem que o tempo cura tudo. Mentira! O tempo nunca vai curar a dor de ter perdido você tão cedo... Me disseram que na sequência natural da vida estaríamos prontos para enterrar nossos pais.

Meu Barco, Minha Viagem, Minha Vida!

Se a vida é feita de viagens, a minha percorro de barco.  Por muitas vezes remei contra a correnteza. Naveguei por rios serenos, mares tranquilos, e até permiti que o vento escolhesse minha direção.  Em algumas ocasiões lembro-me de ter enfrentado sozinho e silenciosamente ondas gigantes que me derrubaram. Felizmente tive forças para retornar o barco para a posição original, paciência para retirar a água e persistência para seguir adiante.  Já ancorei em praias desertas, rios solitários e até em algumas ilhas lotadas de pessoas onde me senti um estranho! Cada parada, uma nova experiência. Aprendi e tive a chance de compartilhar meus momentos. Incontáveis pessoas ficaram em seus lugares de origem, algumas percorreram algumas milhas comigo e poucas ainda me acompanham nessa jornada.  Meu barco é pequeno - por opção. Prefiro a atenção de uma pessoa de cada vez. Acho que muita gente, inevitavelmente, produz muito ruído. E por mais que eu me esforce, o bar

Para Quê Serve Uma Relação?

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso. Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa. Uma relação tem que servir para cobrir as despes

*As 5 coisas das quais nos arrependemos antes de morrer

Ao contrário de Edith Piaf, que disse em sua famosa canção que não se arrependia de coisa alguma, muitas pessoas parecem terminar suas vidas com grande arrependimento. Isso é o que afirma Bronnie Ware, uma especialista em cuidados paliativos e doentes terminais, que acaba de compilar em um livro a lista dos cinco principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer.   A enfermeira australiana reuniu em seu livro as " Confissões honestas e francas de pessoas em seus leitos de morte ", o que elas tinham querido fazer ou não fazer. Foram confissões, diz ela, que ajudaram a transformar a sua vida. Porque, de acordo com Bronnie Ware, é realmente triste chegar à sepultura pensando "eu gostaria de ter feito...".  "Eu encontrei uma longa lista de arrependimentos, mas no livro tentei focar os cinco mais comuns", explica a autora. "E o arrependimento principal de muitas pessoas é 'Eu gostaria de ter tido a coragem de fazer o que eu r

Instantes

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido; na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.  Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários.  Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos - não percas o agora.  Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve.  Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço n